Seiscentos e cinquenta e cinco mil seres humanos! Falando assim parece só um monte de pessoas, mas calma. Pense em um casal de namorados apaixonados, um operário solteiro, outros jovens que tinham todo um futuro pela frente, crianças, todos com suas individualidades, como cada um de nós; uma família que podia viver oprimida, talvez assim mesmo feliz, ou que como qualquer outra família tinha problemas, mas que vivia, com seus problemas, feliz ou triste, vivia. E agora não vive mais. Amava e agora não ama mais. Chorava, não chora mais. Sorria, não sorri. Tudo o que há agora são memórias. E tumulos.
O número vem de um estudo que sairá publicado amanhã na revista "The Lancet", conforme noticiado hoje pela imprensa brasileira.
O estudo, conduzido pela renomada escola americana Johns Hopkins Bloomberg, em parceria com a faculdade de medicina iraquiana Al Mustansiriya University, já pode ser lido, clicando aqui (arquivo pdf, em inglês).
Bush não tem idéia do que está fazendo. E o pior é que seus eleitores também não se preocupam em saber...
Oh, Mundo, para onde caminhas?
quarta-feira, outubro 11, 2006
quarta-feira, outubro 04, 2006
No início era o verbo
E as religiões pregavam o temor a Deus, estabeleciam regras cruéis para a vida em sociedade ("olho por olho, dente por dente"). O cristianismo fez uma grande revira-volta nisso tudo com o mandamento do perdão e de amor ao próximo. Hoje, em uma época em que a mercantilização da religião cria novas e malignas formas de indulgências, as igrejas são cada vez mais parecidas com empresas de publicidade, pastores bem apessoados, dentro de seus ternos armani nos prometem, com seus rostos reluzentes, a salvação eterna e a garantia do paraíso. O pacifismo carinhoso característico do cristianismo em suas origens foi substituído por uma cruzada impiedosa contra os demônios, ou o que os representam na Terra.
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